Fora convocado naquela manhã para ir directamente ao Gabinete do Hokage e receber sua terceira missão de rank C. A notícia deixou Obito extremamente ansioso, afinal nunca havia sequer trocado uma palavra com o homem e, na mente humilde do rapaz, era uma grande honra sequer conhecer o seu ídolo. Imaginem tal sua decepção quando fora atendido apenas por uma secretária que trabalhava ali a tanto tempo que pela sua aparência já havia até mesmo esquecido como efetuar os selos de mão. Viu o Hokage a sair da sua sala para usar o banheiro - supunha -, mas apenas isso.
A missão era simples, proteger um artesão de ser roubado, pois transportava obras de arte valiosas.
Partiu logo do prédio do Hokage e, após cinco minutos de caminhada chegou a uma casa onde esperava o artesão, cujo fim não era visível aos olhos de obito de modo que o muro de cor perolada e adornado com finos arabescos mesclava-se com o horizonte. O portão era de madeira maciça, cheio de afrescos e pequenos detalhes esculpidos naquele material escuro, enquanto ao centro do objeto encontrava-se um batente na forma de uma cabeça dourada de leão a morder uma argola.
Agarrou a argola e bateu três vezes. Esperou ali um tempo a ver o requinte que tinha mesmo aquela porta e pensava como na sua casa mal a mal havia uma maçaneta, quanto mais um batente daqueles. Demorou um pouco, mas logo um homem de aspecto sério, cabelos negros e óculos de grau - todo vestida de governata - abriu a porta e, após Obito identificar-se, convidou-o a entrar e começou a guiá-lo pelo interior da mansão.
O jovem Uchiha ficou abismado com o tamanho daquela mansão, eram quartos atrás de quartos, portas atrás de portas, adornos atrás de adornos. Havia uma fonte no meio da sala de música, e nem era uma sala de música simples, era uma sala de música clássica que compunha o setor musical da mansão juntamente com outras tantas salas, cada sala com instrumentos especializados em um estilo musical.
Viu ao menos oito salas de jantares e todas, apesar de vazias, apresentavam um enorme banquete de frios na mesa principal. Obito estava hipnotizado e comovido, via todo aquele luxo e desejava-o (coisa que não era comum ao rapaz) imaginando o que faria se tivesse todo aquele dinheiro. Tentou decidir se sua comoção era por ter raiva das injustiças da vida, da inveja e desejo que sentia ou simplesmente porque estava ingenuamente maravilhado com aquele local.

- Kon'nichiwa! Obito-kun, não é?" Disse uma sorridente mulher bem trajada com um vestido vermelho e sapatos dourados de salto.

A mulher tinha um corpo escultural, lábios carnudos e um cabelo castanho mognos bem modelado para seu rosto anguloso. Seus olhos, todavia, eram o que mais ressaltavam na opinião de Obito, eram olhos sedutores, cheios de enigma e uma energia sexual enorme que penetravam na mente do rapaz e deixavam-no totalmente desconfortável.

" - A,anõ..." Respirou a recompor-se. " - Gomen, Uchiha Obito yobidasu." Apresentou-se enquanto, em uma respeitoso vênia, cumprimentava a mulher.

" - Hmmm. Amor, já não disse-te para não te misturares com esses indigentes de menor classe social?"

A voz era de um homem, um homem elegante e bonito, tão bem trajado quanto a mulher de vermelho só que sem nenhum brilho especial aparente, apenas uma carcaça opaca e endinheirada. As palavras não só feriram o pequeno uchiha, como o irritaram de um tanto que o pequeno teve de controlar-se em muito para não fazer visível sua vontade absurda de estourar a cabeça daquele imbecil. Não travou os punhos, não rangeu os dentes, nem sequer mudou a maneira como respirava. A sua única reacção no final foi arquear uma das sobrancelhas, ainda com cara séria, e analisar o homem de cima abaixo com seu olhar antes de tomar coragem para fitar aqueles olhos castanhos da mulher mais uma vez.

Oi! Não fales assim amor!" Respondeu a mulher que olhava preocupada para Obito como se conhecesse muito bem o potencial que o jovem tinha para fazer coisas estúpidas.

" - Não devemos ser vistos com os vassalos." O Homem beijou a testa da mulher. " - Então és tu que me vais proteger a minha arte... ah estou a ver que vou ser roubado outravez". A última parte havia sido para Obito.

"Tsk... Chikushō-me, um dia ainda cruzamos na rua e emporcalho-te é a vida toda." Pensou com um enorme ódio a pressionar seu peito. Apesar da sua reação natural e de seus batimentos cardíacos terem acelerado de um tanto incomum, Obito forçava-se a manter-se calmo e evitou fitar diretamente o homem olho a olho pois sabia que não conseguiria esconder a raiva que refletia-se nos seus. Baixou a cabeça, como se fosse submisso, e deixou o homem passar com o cheiro horrível daquela colônia a seguir o babaca. Esperou um pouco para recompor-se, todavia sentiu uma mão no seu ombro e ao olhar para cima deu-se de cara com a mulher bem próxima de si, abaixada para fitá-lo olho a olho e com aqueles seios convidativa-mente expostos a forçar os olhos do rapaz.

Depois da aquela pequena discução disse aos habitantes para trancarem todo.
Depois de dar a ordem, vai para o telhado da casa, sentando-se numa posição de meditar, mas não estava a meditar, mas sim concentrado e ao minimo barulho suspeito atacar.
Era de noite, Obito sentia que estava a chegar o momento da acção, então não baixando a guarda, concentra chakra nos ouvidos para aumentar a sua capacidade auditiva.
Passado 2 horas, estava em plena noite, o luar cobria os ceús e o silencio era corrupido pela sons das corujas de de lobos a uivar.
Obito sempre queria saber o que é que eles (lobos e corujas) estavam a dizer realmente.
Derrepente ouve passos na trazeira da casa, então sem fazer o minimo barulho salta para o parapeito do telhado, e observa que se estavam a preparar para assaltar a casa, então deixa-se ficar para ouvir o plano do inimigo.
O jovem Uchiha não sabia que estava a ser observado, então um dos ladrões aparece por trás do rapaz dando um soco na cabeça colocando-o a dormir.
Ao acordar, dá por si preso numas cordas dentro de casa, enquanto observava os ladrões a colocar todo o que era valioso nuns sacos negros.
Ele não se iria perdoar se falha-se a missão então faz a técnica Nawanuke no Jutsu, desamarrando-se das cordas.
Saca uma kunai da sua bolsa, e vai ao encontro dos ladrões, entrando numas das salas, encontra dois a colocarem quadros nos seu sacos, então óbito corta o pescoços aos dois num estilo de assassino nocturno. Começaram a esguichar sangue por todo lado, correndo imediatamente ao encontro dos outros dois, dasse com caras da mulher que o tinha defendido do marido que ia á cozinha comer qualquer coisa, então ela observa que o rapaz estava coberto de sangue, preparando-se para gritar, Obito tapa a boca com a sua mão e se escondem numa arrumação.

-Estas bem Obito-Kun?- Responde preocupada a mulher.

-Sim, mas isso agora não interessa, interessa sim que estás a ser assaltada neste momento, este sangue pertence aos assaltantes que já matei.

-Mataste. - responde com algum receio.

-Sim tenho ordem de matar.

Explicando o sucedido rapidamente, dá a ordem á mulher de ficar onde estava e foi ao encontro dos restantes assaltantes.
Os dois últimos já tinham abandonado a casa, então Obito corre na sua velocidade máxima e apanha-os a 100 metros de distancia da casa.
O assaltantes sacam da sua bolsa um faca e começam com ataque.
O primeiro aproxima-se e começa a fazer movimentos com a faca tentando ferir o rapaz, enquanto o outro se tentava atacar por traz.
Obito apercebe-se do plano e num ataque desarma o ladrão esfaqueando-o na garganta, deixando-o afogar-se pelo seu próprio sangue aproveita a ocasião em que o que estava a morrer estava de joelhos salta desviando-se do ataque do ultimo assaltante e no meu do ar conjura o Goukakyuu no Jutsu incinerando-os até á morte.
Depois daquela confusão o sol já estava a reclamar o seu lugar, então ajuda a arrumar as artes e numa despedida, sai e vai em direcção ao prédio do Hokage reportando a sua missão bem sucedida.